Esta semana:
Semisonic - Feeling Strangely Fine (1998)
São poucas as pessoas que conhecem o Semisonic. Na verdade, essa banda é daquele tipo que quando você pergunta sobre, ninguém ouviu falar, mas quando mostra uma música ou outra consegue respostas como "ah, conheço sim", "sim, essa música, lembro sim", etc. Esse tipo de coisa é conseqüência direta dessa mania "one hit wonder" criada pelas Mtvs mundo à fora, e quem paga por isso são bandas como o Semisonic, que são reconhecidas por essa ou aquela música.
Mas como aqui no Maquinário nós gostamos do trabalho do artista como um todo, "Feeling strangely fine", de 1998, foi o disco que acabou projetando a banda formada em 1995, por Dan Wilson (Voz e Guitarra), John Munson (Baixo) - ambos da extinta banda Trip Shakespeare - e Jacob Slichter (bateria). Antes de "Feeling..." o grupo havia lançado o Ep Pleasure em 1995 e Great Divide em 1996, e mesmo passando quase desapercebidos, nos dois albuns já é possível perceber a carga pop que marca o mais, digamos, famoso disco da banda.
Para que alguém pouco informado reconheça o Semisonic não pelo nome, mas através das músicas, as mais indicadas seriam "Closing Time" e "Secret Smile", pois não é preciso forçar muito a memória para lembrar como essas músicas tocaram nas rádios. E como disse lá no começo, é por fatos como esses que bons discos ficam na sombra de músicas que nem sempre mostram o artista por inteiro. Talvez seja exagero colocar o Semisonic nessa lista, pois essas duas músicas já dão uma boa amostra do que é a banda, mas justiça seja feita: "Feeling strangely fine" é um disco de boas músicas.
Lançando mão de melodias e arranjos e letras mais do que pop, o disco não chega a surpreender ninguém, mas é um prato cheio para quem gosta de músicas assim. "Singing in my sleep", "This will be my year", "Completely Pleased" e "All Worked out" poderiam ser colocadas ao lado de "Closing time", onde a banda mostra um lado mais energético de seu som. Quando chegam as baladas mais trabalhadas, com violões e arranjos de cordas, músicas como "Made to last", "DND" e "She spreads her wings" podem emocionar mais do que "Secret Smile".
Seguindo ainda a linha das baladas, e fechando o disco, está "Gone to the movies", se não a melhor, umas das melhores faixas do disco. Apenas um violão dedilhado leva a música que se desenvolve em cenários como "Now the rain turns into snowfall as the City sky reflects the silver street below And it covers up the cars and the WallFlowers cd ended half an hour ago".
Mesmo sendo conhecida como a banda daquela ou daquela outra música, o Semisonic é bom no que faz: música pop. É claro que eles não são os superstars que propõe o baterista Jacob Slichter em seu livro "So You Wanna Be a Rock & Roll Star", onde ele conta a "ascensão, a glória máxima e o esquecimento da banda", mas podem divertir aqueles que gostam de música pop, mesmo que não consigam se lembrar do nome da banda.
São poucas as pessoas que conhecem o Semisonic. Na verdade, essa banda é daquele tipo que quando você pergunta sobre, ninguém ouviu falar, mas quando mostra uma música ou outra consegue respostas como "ah, conheço sim", "sim, essa música, lembro sim", etc. Esse tipo de coisa é conseqüência direta dessa mania "one hit wonder" criada pelas Mtvs mundo à fora, e quem paga por isso são bandas como o Semisonic, que são reconhecidas por essa ou aquela música.
Mas como aqui no Maquinário nós gostamos do trabalho do artista como um todo, "Feeling strangely fine", de 1998, foi o disco que acabou projetando a banda formada em 1995, por Dan Wilson (Voz e Guitarra), John Munson (Baixo) - ambos da extinta banda Trip Shakespeare - e Jacob Slichter (bateria). Antes de "Feeling..." o grupo havia lançado o Ep Pleasure em 1995 e Great Divide em 1996, e mesmo passando quase desapercebidos, nos dois albuns já é possível perceber a carga pop que marca o mais, digamos, famoso disco da banda.
Para que alguém pouco informado reconheça o Semisonic não pelo nome, mas através das músicas, as mais indicadas seriam "Closing Time" e "Secret Smile", pois não é preciso forçar muito a memória para lembrar como essas músicas tocaram nas rádios. E como disse lá no começo, é por fatos como esses que bons discos ficam na sombra de músicas que nem sempre mostram o artista por inteiro. Talvez seja exagero colocar o Semisonic nessa lista, pois essas duas músicas já dão uma boa amostra do que é a banda, mas justiça seja feita: "Feeling strangely fine" é um disco de boas músicas.
Lançando mão de melodias e arranjos e letras mais do que pop, o disco não chega a surpreender ninguém, mas é um prato cheio para quem gosta de músicas assim. "Singing in my sleep", "This will be my year", "Completely Pleased" e "All Worked out" poderiam ser colocadas ao lado de "Closing time", onde a banda mostra um lado mais energético de seu som. Quando chegam as baladas mais trabalhadas, com violões e arranjos de cordas, músicas como "Made to last", "DND" e "She spreads her wings" podem emocionar mais do que "Secret Smile".
Seguindo ainda a linha das baladas, e fechando o disco, está "Gone to the movies", se não a melhor, umas das melhores faixas do disco. Apenas um violão dedilhado leva a música que se desenvolve em cenários como "Now the rain turns into snowfall as the City sky reflects the silver street below And it covers up the cars and the WallFlowers cd ended half an hour ago".
Mesmo sendo conhecida como a banda daquela ou daquela outra música, o Semisonic é bom no que faz: música pop. É claro que eles não são os superstars que propõe o baterista Jacob Slichter em seu livro "So You Wanna Be a Rock & Roll Star", onde ele conta a "ascensão, a glória máxima e o esquecimento da banda", mas podem divertir aqueles que gostam de música pop, mesmo que não consigam se lembrar do nome da banda.